sábado, 7 de maio de 2011

IDENTICAÇÃO DO MOTO-TÁXI REGULAMENTADO.

                                    Prever Resolução do Contan nº 350
Há pelo menos oito meses, o Departamento de Trânsito (Detran) do Pará, em parceria com o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), realizou em Parauapebas um curso denominado “Pará Duas Rodas”, tendo como público- alvo os mototaxistas interessados em trabalhar de forma regular, reduzindo dessa forma, os transtornos causados pelas constantes fiscalizações efetuadas pelos órgãos de segurança pública.
O principal objetivo do “Pará Duas Rodas” foi padronizar os mototaxistas habilitados e devidamente documentados para que a população tivesse facilidade de identificá-los, sem correr riscos, uma vez que muitos tornam-se vítimas dos falsos mototaxistas, ou dos mototaxistas piratas como são chamados.
O problema é que com o grande número de pessoas que exercem a função de mototaxista em Parauapebas, torna-se difícil para a população identificar aquele que trabalha de acordo com as leis, e aquele que simplesmente compra um colete qualquer e sai pelas ruas transportando passageiros sem se preocupar com as consequências.
Apesar das campanhas de conscientização feitas pelo DMTT quanto à utilização de mototáxis, não é difícil encontrar pessoas desatentas à questão, que por motivo de pressa ou de força maior, dizem-se obrigadas a pegar qualquer mototáxi, ou o primeiro que passar.  A dona de casa, Bernadete Siqueira Bonfim, por exemplo, disse que ao precisar do serviço de um mototáxi não presta muita atenção no colete que o mesmo esteja usando. Para a passageira, qualquer motociclista que esteja usando blusa de malha manga longa e de cor laranja, já é um mototaxista. “Para mim tanto faz, pois eu quero é chegar ao meu destino. Quando estou apressada, aí mesmo é que eu não vou prestar atenção em nada, qualquer um serve”, diz confiante.
O encanador Maurício dos Reis, que reside no bairro Betânia e que frequentemente é convocado para trabalhar no bairro Cidade Nova, é outro que sempre utiliza serviços de mototáxi sem a preocupação de que o condutor seja regularizado. “Eu mesmo nem sabia desse negócio e se alguém mais estudado do que eu não me dissesse, eu ia continuar pegando esses “cabra” de camisa cor de abóbora que diz que é mototáxi. Agora eu vou ter mais cuidado para não pegar qualquer um, porque eu posso até ser assaltado, espancado e quem sabe até morrer por isso”, diz.
Assim como Maurício, centenas de pessoas que moram em Parauapebas ainda não sabem identificar o mototaxista regularizado. Para facilitar a identificação, o DMTT orienta que os passageiros só utilizem o serviço, se o condutor estiver padronizado com colete (vermelho e preto quadriculado), capacetes e colete com a marca do Governo do Estado e do Detran, moto com placa vermelha e crachá de identificação (documento que comprova a regularização do condutor).“A sociedade tem que usar somente os mototaxistas regulares, pois o Estado realizou curso com esses profissionais e eles receberam um kit com colete e capacetes que são de fácil identificação”, orienta o diretor do DMTT, Francisco Falcão.Tomando todos os cuidados acima citados, o usuário de mototáxi pode se livrar de várias enrascadas como assaltos e latrocínios que vêm sendo praticados por falsos mototaxistas que se aproveitam da situação, aumentando as estatísticas da criminalidade no município de Parauapebas.
Vale ressaltar que dezenas de mototaxistas que fizeram o curso oferecido pelo Detran ainda não receberam o kit padronizado e continuam usando o colete amarelo. Neste caso, é importante que o passageiro observe se a motocicleta tem placa vermelha e se o condutor possui o alvará expedido pela cooperativa e pelo DMTT. Se o condutor estiver de colete amarelo, mas se a moto tiver a placa vermelha, o passageiro poderá usar o serviço deste profissional. Porém, em caso de dúvida, aconselha-se a utilizar somente o mototaxista padronizado.
Regulamentação
Na última quarta feira (8) o plenário do Senado aprovou o projeto que regulamenta as atividades de mototaxista, motoboy e moto-vigia. Pelo menos nas grandes metrópoles, o funcionamento dos serviços dependerá de autorização do poder público de cada município. No caso de Parauapebas, a Lei já foi aprovada pela Câmara e o serviço regulamentado pelos órgãos de segurança pública. Resta agora, a população ficar atenta aos cuidados necessários na hora de utilizar o serviço de mototaxi, levando em consideração as campanhas de conscientização feitas frequentemente pelo Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT).





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